terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Há mais panetones entre o céu e a terra
Há mais panetones entre o céu e a terra
do sonha nossa vã filosofia...
*Beto Moura
Respeitável público do Oiapoque ao Chuí não verás país igual; mas os políticos que ficaram na pauta do dia, com licença da má palavra, ouvirás...
Ouvirás falar de mensalão, propinoduto, mensalinho, ato secreto, dinheiro na meia, dólares na cueca, mala com dinheiro, caixa 2, 3 em empresa de família, concurssão, peculato, planilha de empreiteiras, quadrilheiros, nepotismo, comissão de ética, CPIs, operação: gafanhoto, vampiro, asfalto, gabiru, satiagraha, varerioduto, sanguessuga, caixa de pandora e os cambau...
Lamentamos que tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir; e quando então, ouvires falar de renúncia, impeachment e rumores de renúncia e impeachment, não esmoreçam. Pois é necessário que tais coisas aconteçam; mas ainda não é o fim...
Ouvirás em nome da Santa governabilidade, a defesa de fazer alianças, para ter apoio do congresso, é vero!
Mas, até ai morreu o Neves, cara pálida!
Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para coalizão – blasfemou Lulalá alhures...
Por muito menos vi banda de rock desaparecer da face da terra, de uma hora pra outra; por achar que era mais famosa que Jesus Cristo. Vamos aguardar para vê que bicho vai dá. Todavia, essa é uma outra história sem pé nem cabeça que contarei aos netos, bisnetos e descendentes...
O mais recente escândalo veio de Brasília – novidade – com gente de fino trato: governador, deputados e assessores fazendo piruetas com panetones...
Todos com irrepreensível conduta moral e outras coisitas mas... Já sacaram, né?
O governador de Brasília, Arruda, é incidente e reincidente desde os memoráveis dias de parlamentar, quando juntamente ACM violou o painel do senado na votação da cassação de Luiz Estevam, outro membro atuante e ilustre do “clube dos amigos”.
O Velho Arruda ou o Arruda velho, como preferires, logo negou!
Depois Admitiu.
E para não perder, a boca, do tal de mandato, renunciou...
A lei permite, ora bolas!
Que justiça é essa?
Cega, surda, muda igualmente como o provérbio chinês.
Parece-nos que estamos na merda.
Talvez,
Talvez um cavaleiro errante tente nos tirar da merda, é, vero!
A política Tupiniquim é assim mesmo, sem precedentes; deu e dará mostras que tudo é possível: a realidade vira ficção e ficção vira realidade. E tudo fica como dantes no quartel de Abrantes...
...Os bons vi sempre passar/No mundo graves tormentos/E para mais me espantar/Os maus vi sempre nadar/Em mar de contentamentos... – Assim disse Camões.
Embora tenhamos ficados livres das pizzas, dos pizzaiolos, nessas “Festas”, vamos nos empanturrar mesmos de panetones, até dizer chegaaaaaaaaaaaa!
Senhor! Tende piedade de nós...
*Formado em Letras Vernáculas pela UFRJ.
Autor de : Sonhos de Lúcia - conto
Fonte:
adital.org
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